Tuesday, December 25, 2007

Boas Festas



=)

Tuesday, December 18, 2007

Incauto e cativo de ti
Passo ténue pelos dias
Levo da natureza o teu ser
Da minha natureza a tua vida

E sofro pelas palmas do riso
A loucura de te amar e continuar
De voltar a sugar a brisa do vento
Já esquecido do sabor da lufada do passado

Onde foste tu esconder a tua alma?
Não a deixes perdida onde ninguém a encontrará.
Nasceu traçada de linha curta
Quebra a energia ao primeiro fulgor
Corre pela margem de um rio que anda
Mas assim seca e calma
Doce e ténue
Pequena e suave
Recebe o toque do meu coração
E os olhos do meu corpo
A razão do meu ser

Para onde levaste tu o teu coração?
Para onde foste sozinha, pequena e calma
Mergulhar num céu que não te conhece
Numa lagoa virgem
Num Mar que não sente
Num solo de tortura andante
Triste servo da loucura do amor?

Onde foste tu deixar o teu coração?
A lua tinha te finalmente trazido
Porquê?

Não fujas do passado
A leveza dos dias trazem te sentimento
Deixa-lo entrar como folha de Outono que bate a porta
Abre o teu coração
Vê que o homem que deixaste entrar no teu jardim
Nunca havia deixado o paraíso
A fonte onde te jurou amar
Até que a morte nos quebre

No inicio e no fim de uma caminhada
Na promessa das quatros estações
Estatuas lívidas de vida
Que sonham aos gritos com o nosso reencontro
E que crentes rezam aos deuses no palácio

Duas crianças perdidas no jardim
Brincando num banco
Entre o jogo de palavras perdidas
Na relva, nas flores, nas árvores
E um beijo roubado
Para sempre guardado no nosso âmago

Tinge as palavras de sangue
E volta
Teme o tempo
E suga a brisa que passa sem dono
Não leves para sempre o que podia ser teu
Nem deixes ao velho lobo
A vontade inaudita de um sonho
Que também é teu
Ò laranja lua do meu peito
Praia primeira do meu corpo
Corpo amor do meu corpo
Coração barco do meu peito.

Onde vais tu agora?
Para, pensa…amanhã é tarde.
Os dias correm devagar

Amo-te à vontade de um lobo que uiva
Até que voltes…entre o monte e lua.